Uso de prebiótico e probiótico em frangos de corte infectados experimentalmente com Salmonella enterica sorovar Enteritidis e detecção de genes codificadores de bacteriocinas em Lactobacillus salivarius

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lima, Edna Tereza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103846
Resumo: O presente trabalho teve por objetivos detectar genes (abp 118 alpha e Sal B) codificadores de bacteriocinas das cepas de Lactobacillus salivarius e avaliar a capacidade protetora de prebiótico e Lactobacillus spp. como probiótico em carcaças e órgãos de frangos de corte desafiados com Salmonella enterica sorovar Enteritidis (SE), observando-se também alterações na morfologia da mucosa intestinal. Os produtos da reação em cadeia da polimerase (PCR) de 25 cepas de Lactobacillus salivarius isoladas do inglúvio e cecos de matrizes pesadas de linhagem comercial não apresentaram bandas em gel de agarose correspondente à amplificação do segmento genômico codificador dos produtos de bacteriocinas. Para capacidade de proteção, 150 pintos de corte foram divididos em cinco grupos de 30 aves para os diferentes tratamentos (T1 = controle negativo, T2 = controle positivo, T3 = pool de Lactobacillus, T4 = pool de Lactobacillus + prebiótico e T5 = prebiótico). Nos períodos de 1, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias de vida, as aves dos grupos 3 e 4 foram tratadas via oral com pool de Lactobacillus spp. Os tratamentos com prebióticos (T4 e T5) foram realizados via ração desde o primeiro dia de vida até 42 dias. Dezoito horas antes do abate as aves foram desafiadas com SE (T2, T3, T4 e T5). Os cultivos microbiológicos das carcaças e fígados apresentaram crescimento bacteriano de SE para todos os tratamentos T2, T3, T4 e T5, exceto o T1, o qual também não apresentou contagem bacteriana para os inglúvios e cecos. Os tratamentos T2, T3, T4 e T5, apresentaram contagem de SE nos inglúvios, embora o T5 tenha apresentado significativamente (P<0,05) maior quantidade bacteriana quando comparado com os demais tratamentos. Nos cecos, os tratamentos T2 e T5, apresentaram significativamente (P<0,05) maior quantidade bacteriana. quando comparado com os T1, T3 e T4. Não foi observado efeito significativo (P>0,05) sobre profundidade de criptas das...