Diferenciação molecular entre Salmonella enterica subsp enterica sorovar Pullorum e Salmonella enterica subsp enterica sorovar Gallinarum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ribeiro, Simone Alves Mendes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104627
Resumo: A Salmonella Pullorum (SP) é muito semelhante à Salmonella Gallinarum (SG), agentes da Pulorose e Tifo aviário, respectivamente, sendo responsáveis por perdas econômicas no setor avícola. São salmonelas de composição antigênica similar e a distinção de ambas tem sido baseada em provas bioquímicas. Entretanto, este procedimento é laborioso e o surgimento de estirpes com comportamento bioquímico atípico tem estimulado a procura por outros métodos de diagnóstico, como os testes moleculares. No presente estudo, analisou-se o método descrito na literatura envolvendo o gene rfbS em conjunto com testes desenvolvidos com base nos genes speC e speF. O gene rfbS codifica a enzima que atua na parede celular de bactérias e tem sido utilizado para diferenciar SP e SG. Com o propósito de padronizar a PCR para ser utilizada na rotina laboratorial, empregou-se dois métodos de extração de DNA e diferentes concentrações de reagentes. Entretanto, tendo em vista a dificuldade de padronização encontrada desde o início, foi concomitantemente desenvolvida a PCR para os genes speC e speF. Estes dois últimos estão relacionados com a produção da enzima ornitina-descarboxilase, a qual é ativa em SP e inativa em SG. Após testes inicias, foi possível padronizar a PCR do gene speC com posterior utilização da técnica de tratamento enzimático com a enzima de restrição Eco RI. Tanto para o gene rfbS quanto para os genes speC e speF, os resultados encontrados permitiram a diferenciação de 13 amostras de SP e 20 de SG isoladas no Brasil e duas cepas ATCC. Sendo assim, as ações sanitárias e a tomada de decisão no campo podem ser conduzidas de maneira rápida e segura.