Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Paola Beatriz Fernandes dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204218
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Resumo: |
A pressão sobre os recursos hídricos subterrâneos está relacionada ao crescimento populacional e urbano, pois é essencial para o desenvolvimento das atividades agrícolas, industriais e abastecimento público das cidades. Tendo em vista a supervalorização da água subterrânea como sendo fonte de recurso protegida de poluição e inesgotável, torna-se fundamental a condução de pesquisas visando o monitoramento da disponibilidade deste recurso. O município de São José do Rio Preto (SP) depende majoritariamente de água subterrânea e, principalmente, das águas do Sistema Aquífero Bauru (50%) por apresentar facilidade construtiva e operacional de poços tubulares, seguidos do Aquífero Guarani (28%) (Formação Botucatu/Pirambóia), além de afluentes e corpos d’água maiores como o Rio Preto (22%) para abastecimento público ou privado. Tendo em vista a demanda no município pelo Aquífero Bauru, a pesquisa focou em dados de poços que utilizam esse aquífero em razão do número de registro para os períodos 2013-2019, sendo estes fornecidos pelo Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (SEMAE). O estudo avaliou a variabilidade espacial e temporal do Nível Estático (NE) e Nível Potenciométrico (NP) aplicando os conceitos da geoestatística. Para tal, foram realizadas análises descritivas e geoestatística através do cálculo de variogramas experimentais, por meio do qual foi avaliada a dependência espacial e gerada interpolação por krigagem ordinária. Os resultados obtidos da análise descritiva para o NE, em todos os períodos, mostrou elevados Coeficientes de Variação (CV), com o CV do NE anual, entre 28,48 % (2015) a 38,50% (2014), em análises sazonais, período de Excedente Hídrico (EH), de 35,06% (2019) a 39,71% (2018) e para o período de Deficiência Hídrica (DH), 25,36% (2017) a 35,46% (2016). Foi observada elevada variação dos dados, provavelmente em função da característica física do meio em que o poço se localiza (do solo ou a variação do relevo), mas principalmente devido aos períodos de avaliação, uma vez que as amostras foram coletadas em dias diferentes dentro do mesmo período, o que corrobora com valores mais distintos e um CV mais elevado; enquanto que para o NP o CV foi menor. Os valores médios do NE para os períodos anuais parecem indicar de modo geral uma tendência do aprofundamento do NE ao longo do período. |