Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Aryane Araújo |
Orientador(a): |
Siqueira, Tirzah Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12843
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Resumo: |
Para a gestão, conservação e manejo dos recursos naturais, quantificar e conhecer o comportamento espaço-temporal da chuva é de suma importância e para isso, a equação Intensidade-Duração-Frequência (IDF) tem sido uma das ferramentas mais utilizadas na engenharia de recursos hídricos. Entretanto, as equações IDF são ajustadas com base em dados observados de precipitação e a ausência destes dados faz com que os tomadores de decisão acabem por utilizar equações IDF que não foram ajustadas para o local de interesse, não representando o comportamento das chuvas intensas da região. Assim, dispor dessas informações de maneira acessível é de grande relevância para propósitos que envolvam esta variável. Diante disso, o objetivo deste estudo foi modelar a variabilidade espacial dos coeficientes da equação IDF visando sua interpolação espacial para todo o estado do Rio Grande do Sul, utilizando Krigagem Ordinária e Cokrigagem Ordinária. Para isso, foram ajustadas equações IDF para 258 localidades a partir de dados de Precipitação Máxima Diária Anual (PMDA) do período entre 1912 e 2018. A metodologia consistiu em avaliar a variabilidade e tendencia temporal das séries de PMDA, ajustar as equações IDF utilizando as séries sem tendência, realizar uma análise exploratória nas séries dos coeficientes da equação IDF, bem como nas variáveis secundárias PMDA média, PMDA máxima e Distância da linha de costa, modelar a estrutura de variabilidade espacial das variáveis primárias e secundárias e proceder a interpolação geoestatística por meio da Krigagem Ordinária e Cokrigagem Ordinária no software SGeMS. A estimativa dos coeficientes a e b foi avaliada quali-quantitativamente com base nos resultados fornecidos pela validação cruzada. Dentre os interpoladores utilizados, a Cokrigagem Ordinária foi o método com melhor performance na interpolação espacial dos coeficientes a e b da equação IDF, resultando em mapas dos mesmos para todo o estado do Rio Grande do Sul com uma resolução espacial de 5 Km. Ademais, destaca-se que os resultados deste estudo serão disponibilizados em uma WebPage iterativa, com interface amigável e de fácil utilização para que a sociedade possa fazer uso destas informações gestão, conservação e manejo dos recursos naturais. |