Marcas do "novo gótico americano" em Sempre Vivemos no Castelo (1962), de Shirley Jackson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vasconcelos, Juliana Porto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217861
Resumo: Nesta pesquisa identificamos e analisamos as marcas do chamado “Novo Gótico Americano” na obra Sempre Vivemos no Castelo (1962), da escritora americana Shirley Jackson (1916-1965). Além de procurar identificar as marcas do novo gótico presente no referido romance, procuramos demonstrar que, embora seja herdeiro das produções góticas inglesas, geralmente fundadas no terror físico e no horror social, o gótico americano se diferencia daquele por centrar sua escrita no terror mental e no horror moral, segundo Frederick Frank (1968), especialmente por captar a irracionalidade e o caos de uma época ao desvelar o dark side da psique americana. Shirley Jackson escreveu diversas obras nas quais podemos encontrar elementos góticos, quase sempre histórias que, a priori, podem parecer algo do cotidiano de qualquer família americana da época. Mas esta obra surge particularmente quando Jackson havia retomado a escrita de romances, dando total ênfase ao papel da mulher na sociedade patriarcal do início dos anos 1960 na cultura dos Estados Unidos da América. Esta obra mostra, através dos elementos góticos, o que a dominação e alienação patriarcal podem fazer às mulheres.