O feminino na literatura de Shirley Jackson: uma análise de “The Haunting of Hill House” (1959)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: BATISTA, Cibele Pixinine lattes
Orientador(a): TANAKA, Elder Koei Itikawa lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Instituto de Ciências da Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1738
Resumo: Esta dissertação propõe fazer uma reflexão sobre a obra da escritora norte-americana Shirley Jackson (1916 – 1965), tendo como foco de estudo e análise o romance The Haunting of Hill House (1959). Nosso objetivo é compreender como a literatura de Jackson configura questões de gênero e utiliza aspectos da literatura gótica, a partir de seu contexto de produção, a sociedade estadunidense dos anos 1950, década da publicação do livro. Para isso, buscamos identificar e examinar as temáticas relativas ao feminino figuradas no romance, com base em uma análise conjunta entre as estruturas narrativas, em especial as personagens femininas, o espaço narrativo e o enredo, e as condições de produção da obra. Nosso estudo está fundamentado em uma bibliografia que aborda autores como Antonio Candido (2006), cujo pensamento alicerça a análise integradora entre obra e meio social, Silvia Federici (2017) e Betty Friedan (1971) para tratar sobre a experiência feminina a partir de uma visão histórica, Fred Botting (2005) e Júlio França (2017) que se debruçam sobre o gótico, além de pesquisadores que se dedicam ao estudo do female gothic e da criação literária de Jackson. Por fim, concluímos que a autora consegue questionar, problematizar e apresentar momentos de alívio para as opressões e violências da sociedade patriarcal, mas não é capaz de concretizar em sua narrativa uma realidade na qual a protagonista esteja totalmente livre dessas amarras.