Sensibilidade ambiental a hidrocarbonetos para rodovias: estudo de caso em trecho da Rodovia Anhanguera (SP-330)

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Ferreira, Mayara Nicolau [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Sensibilidade ambiental; Compartimentação fisiográfica; Geotecnologias; Hidrocarbonetos; Environmental sensitivity; Physiographic compartmentalization; Geotechnology; Hydrocarbons
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152309

Considerando o crescente número de acidentes com produtos perigosos em rodovias e que este é o modal mais utilizado para o transporte de cargas no Brasil, principalmente hidrocarbonetos e derivados de petróleo. Bem como, os insipientes estudos de índices de sensibilidade ambiental para ambientes terrestres. E que os mapas de sensibilidade são importantes ferramentas técnico-gerenciais utilizadas na tomada de decisões emergenciais em caso de combate a derrames de óleo. Além de fornecer informações para o planejamento de contenção e limpeza para mitigar os impactos ambientais, auxiliar a identificação de locais sensíveis antes que ocorra o acidente, de modo que as estratégias de proteção e contenção possam ser organizadas antecipadamente, objetiva-se a confecção de um índice de sensibilidade ambiental aos hidrocarbonetos para rodovias, utilizando como área de estudo um trecho da Rodovia Anhanguera (SP-330), segunda maior em números de acidentes com produtos perigosos no estado de São Paulo, e sua respectiva carta de sensibilidade ambiental. Para tanto, procede-se fazendo uso de geotecnologias para confecção de mapas básicos necessários a pesquisa; da compartimentação fisiográfica para dividir a área de estudo em zonas homólogas; do trabalho de campo para corroborar a compartimentação; da escolha dos cinco parâmetros e seus respectivos pesos, que compõem o índice de sensibilidade ambiental aos hidrocarbonetos para rodovias; e consequentemente, a confecção da carta de sensibilidade ambiental. Desse modo, observa-se que no trecho foram encontrados os índices 5, 7 e 8, sendo que o índice 7 é predominante em seis das oito Unidade Básicas de Compartimentação, o que permite concluir que a área estudada tem média-alta sensibilidade ambiental, levando em consideração que o índice vai de 1 a 10 A. Além de colaborar com o desenvolvimento de uma adaptação do método das cartas SAO utilizadas em ambientes costeiros e fluviais para um índice de sensibilidade ambiental aos hidrocarbonetos para rodovias. Por fim, conclui-se que o mapeamento de sensibilidade ambiental aos hidrocarbonetos para o modal rodoviário apresenta-se viável a partir da aplicação de um método adequado ao ambiente em que está inserido e o método da compartimentação fisiográfica foi extremamente apropriado e eficaz para os ambientes terrestres.