Suscetibilidade a escorregamentos na região entre Caraguatatuba e São Sebastião (SP): análise fisiográfica e quantitativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gabelini, Beatriz Marques [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SIG
GIS
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151503
Resumo: Os escorregamentos são movimentos de massa recorrentes na Serra do Mar. Quando ocorrem de forma generalizada podem causar prejuízos e perdas de vidas, como no acidente ocorrido no município de Caraguatatuba (SP) em 1967. Com o intuito de evitar estes danos, na literatura, são propostos vários métodos para analisar e prever a ocorrência destes processos. Diante do exposto, o objetivo principal desta pesquisa consiste em analisar a suscetibilidade a escorregamentos na região entre Caraguatatuba e São Sebastião (SP), utilizando a compartimentação fisiográfica e a análise quantitativa. Para alcançar estes objetivos foi realizada a análise e compartimentação do terreno e a análise quantitativa dos fatores condicionantes (declividade, hipsometria e geologia) e da compartimentação fisiográfica. Foram testados, em ambiente SIG, diversos cenários a partir de dois métodos distintos. No Método 1, os fatores condicionantes foram analisados através de pesos de influência. No Método 2, os fatores condicionantes mantiveram os mesmos pesos do Método 1 e foram somados pesos para as classes de cada fator. A compartimentação fisiográfica definiu 16 unidades. Os resultados demonstraram que a maioria dos escorregamentos se concentraram na unidade fisiográfica IV e que há um controle topográfico na distribuição dos escorregamentos entre 100 e 400 m de altitude, em encostas com declividade entre 15º e 30º, compostas por gnaisse migmatítico e granito-gnaisse. Os mapas elaborados a partir do Método 2 apresentaram expressiva concordância com o mapeamento de cicatrizes de Fúlfaro et al. (1976). O cenário escolhido como mais coerente foi o Cenário O, em que houve 60% de influência da declividade, 30% de hipsometria e 10% de geologia. Portanto, a partir do estudo da suscetibilidade, por meio da análise fisiográfica e quantitativa, é possível afirmar que o fator que tem mais influência na ocorrência de escorregamentos, na área de estudo, é a declividade, seguida da hipsometria e geologia.