Desoxinivalenol em farinha de trigo: otimização de método analítico, validação e ocorrência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Lara Tschopoko Pedroso [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/116017
Resumo: O trigo é um dos mais nobres alimentos e responde atualmente por cerca de 30% da produção mundial de grãos. Desoxinivalenol (DON) é uma micotoxina produzida principalmente por Fusarium graminearum e é conhecida como vomitoxina, possui vários efeitos dentre os quais: redução de consumo alimentar, irritação na pele, diarréia, hemorragias múltiplas e os efeitos imunossupressores. Pertencem ao grupo dos Tricotecenos. Os objetivos do presente estudo foram otimizar e validar o método analítico QUECHERS para a determinação de desoxinivalenol em farinha de trigo e avaliar a ocorrência da micotoxina em amostras de farinha do trigo produzido em algumas regiões brasileiras. A partir dos delineamentos de Palckett & Burman e Composto Central Rotacional foi possível obter um novo método analítico para a determinação de desoxinivalenol em farinha de trigo. QUECHERS é método analítico de fácil execução, economicamente viável, rápido e com menor geração de resíduos orgânicos. Os parâmetros de desempenho do método analítico avaliado indicaram seletividade para a micotoxina desoxinivalenol, linearidade, efeito de matriz significativo, exatidão e precisão, com limite de detecção de 50 ?g.kg-1 e limite de quantificação de 100 ?g.kg-1. O método apresentou porcentagens de recuperação de 86 a 96%. Verificou-se que das amostras provenientes do Rio Grande do Sul, 15% (3) apresentaram contaminações que variaram de 1700 a 3689 ?g. kg-1, com média de 2753 ?g. kg-1, portanto em desacordo com as legislações brasileira (1750 ?g.kg-1). Das amostras provenientes do estado do Paraná, 1 (10%) apresentou contaminação de 877 ?g. kg-1 e nenhuma amostra mineira apresentou contaminação detectável, indicando a qualidade destas amostras para estes parâmentros. Do total das amostras brasileiras avaliadas, 14% apresentaram contaminações que variaram de 147 a 3688 ?g. kg-1 e 6% apresentaram média de 2753 ?g. kg-1, ...