Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Piagge, Ana Cláudia Magnani Delle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239772
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Resumo: |
Corpografia de afetos: corpo, poder e relações sociais é um trabalho de dissertação que busca o diálogo com a formação docente tendo como ponto de partida a escuta afetuosa-aprendente, desenvolvida em meio a complexidade das relações sociais escolares. A partir da indagação-nascente: Quem educa o educador para lidar com essa escola viva, que está situada na dinâmica da própria vida, no convívio com a vida que acontece? Quem o prepara para escutar mais, aprendendo com a criança? buscamos desenvolver um percurso que tem por objetivo a retomada da formação docente humanizada, centrada em estudos que visam a construção de novos olhares e novas posturas em relação as questões étnico-raciais, de gênero, de sexualidade, de classe, manifestadas no contexto educacional. Está afirmada por uma escolha política identificada com as diversidades e fundamentada nas categorias: Corpografia dos Afetos/ Corporeidades; Relações sociais e de Poder; Violências e violência escolar; Experiências; Percepções e Memórias; Linguagens, tendo como referências teóricas o pensamento de Kabengele Munanga, Franz Fanon, Paulo Freire, Michel Foucault, Achille Mbembe, Albert Memmi, Homi Bhabha, Jorge Larrosa Bondía, Suely Rolnik, Judith Butler, bell hooks, Jota Mombaça e Airton Krenak. Para investigar esse processo, a etnografia foi utilizada como referência (inserção no contexto educativo, registros em cadernos de campo, consulta aos cadernos de ocorrências e observação em atividades diversas como rodas de conversas, acompanhamento de aulas, aplicação de oficinas artísticas e atividades com desenhos). As observações e escutas se depararam com violências diversas, efeito dos preconceitos, das discriminações e das resistências resultantes da naturalização do machismo, do racismo, do sexismo, da homofobia, entre outras, presentes no cotidiano social. Ainda assim, os resultados revelam que as mudanças são possíveis e que podemos defender a formação das/dos professoras/es através de uma nova ética, que seja insatisfeita e desconfiada. A pesquisa indica rupturas e continuidades que vão possibilitando a produção de novos saberes, novos comportamentos e ações. |