Comportamento biomecânico e sobrevivência de coroas de cerâmica híbrida implantosuportadas confeccionadas por diferentes técnicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Tribst, João Paulo Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193220
Resumo: O presente estudo teve como objetivo investigar a probabilidade de sobrevivência e distribuição de tensão de restaurações de cerâmica infiltrada por polímero sobre implantes. Setenta e cinco coroas suportadas por implantes foram divididas de acordo com a técnica de fabricação, usando uma base de titânio(Tibase): CME - Solução protética de duas peças composta por uma coroa cimentada no pilar híbrido (Tibase + mesoestrutura cerâmica); MC - Solução protética de peça única composta por uma coroa cimentada diretamente sobre o Tibase; e MP - Solução protética de peça única composta por uma coroa cimentada em um Tibase com orifício de acesso para parafuso. Todas as coroas foram fadigadas pelo teste stepwise (intervalo de carga de 50 N a cada 20.000 ciclos até 1200 N e 350.000 ciclos). As coroas falhadas foram inspecionadas sob microscopia eletrônica de varredura e a probabilidade de sobrevivência foi analisada usando os testes Log-Rank e Willcoxon. Uma geometria tridimensional de cada grupo foi modelada e analisada pelo método dos elementos finitos. Resultados de deformação total, tensão de von-Misses, tensão principal máxima e microdeformação foram solicitados sob carga axial de 900 N. Log-Rank (p = 0,17) e Willcoxon (p = 0,11) revelaram uma probabilidade de sobrevivência semelhante entre as técnicas de fabricação sob 300 e 900 N. Independentemente da sobrevivência semelhante entre CME e MC, MP mostrou resistência característica superior e menor variação de dados. Maior concentração de tensão foi observada no perfil de emergência da coroa independente do grupo. A fractografia possibilitou identificar que a direção de propagação de trinca ocorreu da cervical para oclusal. É possível concluir que a sobrevivência de uma restauração implanto-suportada com cerâmica vítrea infiltrada por polímero independe da técnica utilizada para sua confecção; e que a região do perfil de emergência da coroa protética sempre deve ser avaliada nas consultas periódicas devido a grande prodominância de falhas nessa área.