Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Aurélio Sobrinho, Carlos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144684
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Resumo: |
O princípio da sustentabilidade ambiental emergido nos anos 80 do século passado, especialmente após a publicação do Relatório Nosso Futuro Comum – ou Relatório Brundtland–, elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) é o grande mote dos discursos empresariais e governamentais da atualidade. Nesse sentido nossa pesquisa buscou desconstruir o conceito de desenvolvimento sustentável para justificar nossa hipótese de que no sistema capitalista de produção industrial e de consumo em massa a proteção dos recursos naturais é deixada para traz quando o crescimento econômico se faz necessário. Partindo da definição do conceito de D.S, que afirma ser aquele que satisfaz as necessidades humanas das gerações presentes sem comprometer as gerações futuras poderem satisfazerem as delas, analisamos minuciosamente todo o texto do Relatório cujo objetivo foi o de entender como a ONU compreende a busca pela sustentabilidade ambiental. Em se tratando de satisfação de necessidades humanas, analisamos os elementos históricos e sociais que determinaram o surgimento da sociedade de consumo, tendo em vista que ela é um dos fatores determinantes para a atual degradação ambiental do planeta. Para demonstrar que o desenvolvimento sustentável é uma falácia analisamos os documentos das duas principais Conferências ambientais promovidas pela ONU (Rio 92 e Rio+20) para demonstrar os obstáculos que a sociedade de consumo coloca no caminho do desenvolvimento sustentável. Para sustentar nossa tese utilizamos o exemplo da indústria automobilística no Brasil e as políticas econômicas do governo federal entre 2009 e 2013 que para frear os efeitos da crise econômica internacional que começava a atingir o país naquele momento, proporcionou aumento do consumo, em especial de veículos automotores, indo na direção contrária do que propugna os documentos nacionais e internacionais de proteção ambiental dos quais o Brasil é signatário. |