Enfermidades do sistema nervoso de bovinos de corte das regiões centro-oeste e sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lemos, Ricardo Antônio Amaral de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103817
Resumo: Foi realizado um estudo em 1437 materiais de bovinos encaminhados para o setor de Anatomia Patológica do Núcleo de Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (SAP/NCV/UFMS), no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. Os casos estudados consistiam tanto de casos acompanhados por técnicos do SAP/NCV/UFMS, como por casos encaminhados ao setor por médicos veterinários que atuam no campo. Dos protocolos dos casos foram extraídas informações sobre a epidemiologia, sinais clínicos, achados de necropsia, histopatológicos e exames laboratoriais complementares desses casos. A raiva (13% dos casos), o botulismo (10% dos casos), a meningoencefalite causada pro herpesvírus bovino tipo 5 (2% dos casos) e a polioencefalomalacia (5% dos casos), foram as enfermidades de maior prevalência. Cento e quarenta e nove exames eram provenientes de bovinos importados que não estavam mais aptos para a reprodução e foram sacrificados e seus cérebros encaminhados para o diagnóstico da encefalopatia espongiforme dos bovinos (sigla em inglês BSE). Todos os materiais estudados foram testados para raiva nas provas de imunofluorescência direta e inoculação intracerebral em camundongos. Outras enfermidades como as intoxicações por chumbo, por Vernonia rubricaulis, por Senna occidentalis, por uréia, por abamectina, a febre catarral maligna, cetose, abscessos cerebrais e de vértebras que comprimem a medula espinhal, meningites bacterianas, traumatismos que afetam o SNC, hipotermia, , tétano, listeriose e a meningoencefalite tromboembólica foram ocasionalmente diagnosticadas. Quinhentos e trinta materiais encaminhados (38%) apresentaram resultados inconclusivos e em 9% dos casos as lesões histológicas eram de meningoencefalite não supurativa (mens). A grande maioria dos casos diagnosticados como mens, apresentava a distribuição...