Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Serafim, Eliana Ometto Pavan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105651
|
Resumo: |
A doença de Chagas, descoberta por Carlos Chagas há aproximadamente 100 anos, ainda constitui um grave problema de Saúde Pública. É considerada doença extremamente negligenciada, uma vez que afeta exclusivamente as populações dos países em desenvolvimento. Os pacientes dessa doença são, em sua maioria, de baixa renda e, não representando mercado, ficam excluídos do escopo e dos esforços de Pesquisa e Desenvolvimento das Indústrias Farmacêuticas. Estima-se que entre 18 e 20 milhões de indivíduos estejam infectados pelo Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença e de, aproximadamente, 120 milhões, a população em risco de contaminação na América Latina. O tratamento da doença de Chagas continua sendo um desafio, pois apenas dois fármacos nitro-heterocíclicos são comercializados no mundo: nifurtimox (Lampit8, Bayer) e benznidazol (Rochagan8, Roche), sendo este último, o único fármaco disponível no mercado brasileiro. Dentre os compostos potencialmente antichagásicos em estudo, o hidroximetilnitrofural (NFOH) mostrou maior atividade tripanomicida e menor mutagenicidade do que o nitrofural (composto matriz) em todos estágios de desenvolvimento de um fármaco. Em 2006, os estudos pré-clínicos de toxicidade mostraram que o NFOH apresentou DL50 >2000 mg em ratos, dose considerada segura pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e promissor para a continuidade dos ensaios. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar a conversão in vitro e in vivo do NFOH em NF. Assim, metodologia analítica foi desenvolvida e validada para a determinação de NF e NFOH em matriz de plasma humano e rato e foram realizados estudos de conversão in vitro (pH 1,2 e 7,4) e ensaios in vivo (farmacocinéticos) em ratos. Os resultados mostraram que o NFOH apresenta estabilidade in vitro, é metabolizado em plasma (humano e de ratos) e também,... |