Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Kussunoki, Sandra Aparecida Queiroz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96034
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Resumo: |
A dança do ventre tem sua origem em rituais religiosos pré-suméricos, e foi utilizada pelos povos da Antiguidade em diversos tipos de celebração. Como dança da fertilidade, era praticada pelas mulheres, em rituais, na época do plantio e colheita e na preparação para a gestação e o parto, entre outros. Sofreu diversas transformações pelo tempo, e atualmente é praticada quase no mundo inteiro. Até os tempos atuais, continua sendo utilizada como preparação para o parto em tribos beduínas e recentemente em aulas especiais para gestantes, no Ocidente. No Brasil, e em específico no estado de São Paulo, existe um questionamento entre os praticantes, profissionais e espectadores da dança do ventre sobre uma crença de que esta dança resulte em um abdômen maior para suas praticantes e dançarinas. Esse trabalho discorre sobre esse tema, com o objetivo de verificar a existência desta crença e questionar sua veracidade, expondo e discutindo aspectos da corporeidade na contemporaneidade através da coleta de depoimentos e fotografias de mulheres praticantes e não praticantes de dança do ventre, divididas em 5 grupos: alunas de dança do ventre, sedentárias, praticantes de outras atividades físicas, professoras de outras modalidades de dança e professoras de dança do ventre. Foram encontradas evidências sobre a existência desta crença, e a análise dos resultados indicam ser esta um mito, formado pelo paradigma da aparência corporal perfeita, a moral estética da contemporaneidade. Na discussão final, são apresentadas várias possibilidades sobre a formação dessa crença, e indicativos de sua inverdade, a partir dos resultados apresentados, de elementos específicos desta dança e do ideal corporal contemporâneo, baseado na magreza |