Pisa no Dum: os dispositivos na Dança do Ventre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sousa, Thais
Orientador(a): Schaffner, Carmen Paternostro
Banca de defesa: Camargo, Giselle, Moura, Gilsamara
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Dança
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DANÇA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23949
Resumo: A pesquisa identifica os fatores que modelam a configuração da Dança do Ventre e seu modo de composição, sobretudo na circunstância da improvisação. Para tanto, examina os princípios organizativos da composição da Dança do Ventre e os dispositivos de poder que comandam a sua conformação. O processo de criação e composição da Dança do Ventre é regido por ‘princípios organizativos’ (ROSA, 2010) ditados pela música. Os elementos que compõem a música árabe atuam sobre a Dança do Ventre estabelecendo uma espécie de regramento que acaba por determinar a sua composição à semelhança dos dispositivos de poder observados por Agamben (2009). Neste sentido, e de forma análoga, a composição da Dança do Ventre é, capturada pelo som. A chamada ‘Leitura Musical’ empreendida para improvisação na Dança do Ventre guarda similaridades com método didático elaborado por Rolf Gelewski (1973;1975), chamado Estruturas Sonoras (I e II), em que propõe o estudo da relação entre música e movimento para a dança e aplicação desta relação na improvisação. Outros fatores – o Orientalismo, o fundamentalismo e o capitalismo – agem ainda como dispositivos de poder definindo a configuração da Dança do Ventre.