Terapia fotodinâmica antimicrobiana no tratamento da periodontite em ratos tratados com dose oncológica de zoledronato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sá, Daniela Pereira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153740
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT), como monoterapia ou como coadjuvante à raspagem e alisamento radicular (RAR) no tratamento da periodontite experimental (PE) em ratos tratados com dose oncológica de zoledronato. Cento e vinte ratos foram aleatoriamente distribuídos em quatro grupos experimentais, cada um composto por 30 ratos. Durante 8 semanas, foi administrado 100 µg/Kg de zoledronato com intervalo de três dias entre as injeções. No 14º dia do início do protocolo medicamentoso, foi instalada uma ligadura nos primeiros molares inferiores para indução de PE. Após 14 dias a ligadura foi removida e foram realizados os seguintes tratamentos: exclusivamente uma sessão de RAR (grupo PE-RAR), exclusivamente três sessões de aPDT (grupo PE-aPDT) e uma sessão de RAR associada à três sessões de aPDT (grupo PE-RAR-aPDT). As sessões de aPDT foram realizadas aos 0, 2 e 4 dias pós tratamento local. No grupo PE-NTL não foi realizado nenhum tratamento local. Após 7, 14 e 28 dias pós tratamento periodontal local foram realizadas as eutanásias. Foi realizada análise microtomografica (micro-CT), análise histopatológica, histométrica da porcentagem tecido ósseo (PTO) e porcentagem de tecido ósseo não vital (PTONV) e imunoistoquímica para fator de crescimento transformador beta (TGFβ) nos tecidos periodontais. Os dados obtidos foram submetidos à análise quantitativa e estatística com nível de significancia de 5%. Não houve diferença estatisticamente significante nos seguintes parâmetros microtomográficos: perda óssea alveolar, volume ósseo na furca, número e espessura de trabéculas ósseas. O processo de reparação tecidual pós tratamento foi mais favorável em PE-aPDT e PE-RAR-aPDT. Não houve diferença estatisticamente significante na PTO, todavia, a PTONV foi menor tanto em PE-aPDT quanto em PE-RAR-aPDT. A imunomarcação para TGFβ foi maior em PE-RAR, PE-aPDT e PE-RAR-aPDT aos 7 dias pós tratamento. Conclui-se que o emprego da aPDT, quando empregada como monoterapia ou como terapia coadjuvante à RAR, se mostrou mais efetiva e segura para tratamento da PE em ratos.