Epífitas vasculares em uma área de Floresta Estacional Semidecidual do estado de São Paulo: chaves de identificação e guia ilustrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Seidinger, Letícia Chedid [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152275
Resumo: Epífitas são plantas que, em algum estágio do ciclo de vida, sobrevivem sem estar conectadas ao solo. Estão presentes em todos os grandes grupos de traqueófitas e abrangem cerca de 10% de suas espécies. Diversos estudos têm sido feitos com o intuito de se conhecer a flora epifítica dos remanescentes florestais brasileiros, porém, apesar dos esforços dos pesquisadores, ainda há muito trabalho a ser feito, sendo a pesquisa taxonômica um instrumento importante para se compreender a biodiversidade. O presente trabalho foi desenvolvido no Parque Estadual do Morro do Diabo, uma área de Floresta Estacional Semidecidual localizada no extremo oeste do estado de São Paulo. Desse modo, pretendeu-se contribuir para o conhecimento da biodiversidade da região, realizando um inventário florístico das epífitas vasculares, com a elaboração de chaves de identificação dicotômicas e de um guia ilustrado das epífitas vasculares do Parque. As epífitas vasculares amostradas foram classificadas de acordo com categorias ecológicas e síndromes de dispersão. Foram coletadas 75 espécies de epífitas vasculares, distribuídas em 49 gêneros e 11 famílias. Orchidaceae, Bromeliaceae e Polypodiaceae foram as famílias mais representativas, totalizando 68% das espécies amostradas. Peperomia e Tillandsia foram os gêneros mais ricos. A categoria ecológica das holoepífitas características compreendeu 85% das espécies e a anemocoria foi a síndrome de dispersão predominante, ocorrendo em 76% das espécies. A análise de similaridade florística indicou uma área em Botucatu, SP, como mais próxima da composição do Parque Estadual do Morro do Diabo. Uma das espécies de Orchidaceae coletada foi registrada pela primeira vez para o estado e foram descobertas populações de uma espécie de Orchidaceae e uma de Piperaceae raramente encontradas no estado de São Paulo. Três espécies amostradas estão classificadas como vulneráveis e uma como criticamente em perigo.