Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Marques, Juçara de Souza
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Orientador(a): |
Faria, Ana Paula Gelli de
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Banca de defesa: |
Campos, Berenice Chiavegatto
,
Braga, João Marcelo Alvarenga
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1811
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Resumo: |
A Floresta Atlântica apresenta-se intensamente fragmentada com remanescentes em diversos estágios sucessionais. A regeneração florestal desses locais está relacionada a diversas formas de vida, como arbóreas, herbáceas, lianas e epifíticas. As epífitas possuem importante papel ecológico ao influenciarem positivamente na heterogeneidade ambiental, na colonização de novos ambientes e na manutenção dos ecossistemas. Partindo-se da hipótese de que o componente epifítico responde diretamente à qualidade ambiental local ao longo da sucessão secundária, o objetivo deste trabalho foi investigar a relação entre os diferentes graus de regeneração e a comunidade epifítica encontrada. Para isto foram realizadas análises da composição florística, distribuição horizontal e vertical e de diversidade biológica e taxonômica em três trechos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, localizado no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. O fragmento foi previamente ocupado por uma fazenda cafeeira, cuja forma de atividade influenciou para a atual formação do mosaico de condições florestais, desenvolvido através da regeneração natural após o abandono. A amostragem foi de 10 parcelas de 20 x 20 metros, alocadas aleatoriamente em cada uma das três áreas (bosqueamento, palmital e floresta secundária). Em cada parcela foram analisadas todas as árvores com DAP > 5 cm, sendo os forófitos examinados quanto à estratificação. Foram registradas 42 espécies de epífitas distribuídas em 31 gêneros e 12 famílias. A família com maior riqueza foi Polypodiaceae (9 spp.), seguida por Moraceae (8 spp.), Orchidaceae (7 spp.) e Bromeliaceae (4 spp.). Os resultados demonstram que a composição da comunidade epifítica se difere qualitativamente entre todas as áreas, havendo predomínio de sete espécies encontradas em comum nos três trechos, sendo elas: Billbergia horrida; Billbergia zebrina; Catasetum hookeri; Microgramma squamulosa; Pleopeltis astrolepis; Pleopeltis hirsutissima e Portea petropolitana. A hipótese inicial foi confirmada, com o local mais avançado na sucessão (palmital) apresentando os melhores valores de riqueza, diversidade e equabilidade da comunidade de epífitas. Assim como o histórico de uso das áreas, o estrato arbóreo teve grande influência na comunidade epifítica, principalmente relacionado ao porte e espécie das árvores. Piptadenia gonoacantha, espécie historicamente utilizada no sombreamento das lavouras, foi a principal espécie de forófito, mostrando-se relevante para a melhor regeneração da comunidade epifítica nas áreas de palmital e bosqueamento. |