Análise dos aspectos condicionantes de manejo aplicada ao Parque Estadual do Morro do Diabo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Paranaguá, Patrícia Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-26102016-162245/
Resumo: Este estudo fornece subsídios para o manejo de parques a partir da análise de aspectos condicionantes de manejo aplicada ao Parque Estadual do Morro do Diabo, como: funções desempenhadas pelo parque, ameaças que atingem ou podem atingir esta unidade de conservação, componentes biofísicos e medidas que possam beneficiar a unidade. A priorização destas questões foi realizada a partir de uma investigação de sondagem, com a aplicação de questionário aos funcionários, ao pessoal da administração, aos pesquisadores e vizinhos do Parque. Os resultados sugerem que esta Unidade de Conservação seja orientada principalmente para a preservação da fauna e da floresta, para a pesquisa e a educação ambiental. Dentre as ameaças identificadas, as mais severas e com maior probabilidade de ocorrência no Parque foram: a falta de recursos financeiros e de planejamento, além daquelas relacionadas com a ocupação humana do entorno (a rodovia SP-613, os incêndios e a caça, dentre outros). Os componentes biofísicos eleitos como prioritários para o manejo e o zoneamento do parque foram: a vegetação e o habitat de espécies ameaçadas. Esta constatação reforça a necessidade de identificar e mapear as principais áreas de uso pelas espécies ameaçadas, a serem integralmente protegidas. As três principais medidas eleitas como importantes para beneficiar o parque foram: a criação de corredores de vegetação, a instalação de cercas de alambrado em trechos específicos da rodovia SP-613 e a formação de uma faixa florestal ou agroflorestal de proteção no contorno do parque.