Propagação e desempenho agronômico de variedades de figueira (Ficus carica L.) com potencial de cultivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ferraz, Rafael Augusto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
AIB
Fig
IBA
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/150054
Resumo: No Brasil, a figueira (Ficus carica L.) é cultivada com o emprego de praticamente uma única variedade, a Roxo de Valinhos, e sua colheita ocorre num período de entressafra da produção da fruta fresca no Hemisfério Norte. Sendo assim, são amplas as possibilidades de exportação do fruto brasileiro, pois ele entra no mercado internacional a partir de dezembro, logo após a safra dos países mediterrâneos, que são os maiores produtores. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho propagativo e agronômico e a qualidade dos frutos de quatro variedades de figueira com potencial de cultivo no estado de São Paulo. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP de Botucatu/SP, situada a 22° 51’ 55” S e 48° 26’ 22” O e a 810 m de altitude. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro tratamentos, correspondentes às variedades Roxo de Valinhos, White Genova, PI – 189 e Troiano, quatro repetições e seis plantas por parcela experimental para a análise do desempenho agronômico. Após a poda drástica de produção, as estacas foram usadas para a análise do desempenho propagativo, onde o delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4 x 2 (variedades x com e sem aplicação do ácido indolbutírico a 2000 mg L-1), com quatro repetições e dez estacas por parcela experimental. No que se refere à avaliação propagativa, as estacas que não receberam tratamento com ácido indolbutírico (AIB) tiveram maior porcentagem de estacas vivas e enraizadas, com exceção da variedade Troiano, que não apresentou diferença na aplicação, além de obter os maiores valores de comprimento da maior raiz ao lado de ‘PI – 189’. A variedade Roxo de Valinhos, ao lado de White Genova, foi a variedade que brotou mais rápido e a que apresentou maior número de brotações em todas as avaliações após a poda. A variedade Troiano obteve os maiores valores de diâmetro e comprimento dos ramos, além de ter produzido mais frutos por planta, sendo estes de baixo diâmetro, comprimento e massa, tornando-se possível seu fornecimento, principalmente para a indústria, em um período já de entressafra no estado de São Paulo, devido à sua colheita mais tardia. As variedades Roxo de Valinhos e White Genova obtiveram frutos com maior massa, diâmetro e comprimento, sendo grandes as chances de exportação dos frutos dessas variedades para consumo in natura.