Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Jéssica Karine Burim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191585
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Resumo: |
O gênero Ceratocystis engloba diversas espécies que são patogênicas a plantas, especialmente arbóreas. C. fimbriata provoca danos significativos na cultura do eucalipto (Eucalyptus spp.), a principal árvore plantada do Brasil, enquanto C. lukuohia tem causado a morte de inúmeras árvores de ohia (Metrosideros polymorpha), a espécie arbórea nativa mais importante do Havaí. As duas espécies fúngicas possuem semelhanças quanto ao comportamento do patógeno e manifestação dos sintomas na planta, provocando enormes prejuízos nos ecossistemas em que estão envolvidas. Estudos sobre a disseminação e propagação desses patógenos são necessários, para que medidas de controle sejam tomadas. Tendo em vista indícios apontados em trabalhos anteriores de que C. fimbriata possa ser disseminado por meio de mudas infectadas e assintomáticas, objetivou-se com esse trabalho, identificar uma metodologia capaz de detectar o patógeno em mudas antes da manifestação dos sintomas. Para isso, o estudo foi dividido em duas partes. A primeira parte consistiu em testar uma metodologia existente no laboratório de patologia de plantas do PBARC/USDA usada para detecção de C. lukuohia no campo. Devido a semelhança do patógeno com C. fimbriata, testou-se a capacidade do protocolo de Real-Time PCR em detectar o DNA de C. lukuohia em mudas inoculadas e relacioná-las a presença de sintomas. O experimento mostrou que para C. lukuohia a presença do patógeno está diretamente ligado ao aparecimento dos sintomas. A segunda parte do trabalho foi realizada com C. fimbriata e consistiu em testar a metodologia de PCR convencional e Real-Time PCR em amostras retiradas de mudas de eucalipto inoculado com o patógeno e brotações obtidas de árvores infectadas naturalmente. A técnica de PCR convencional mostrou-se ineficiente para a detecção do material genético do fungo extraído diretamente da planta, pois os iniciadores testados não foram capazes de amplificar de forma concisa o DNA do patógeno. Já a técnica de Real-Time PCR mostrou-se promissora, podendo ser a metodologia mais eficaz para a detecção do DNA do fungo na planta, mesmo em baixas concentrações. |