Biomarcadores renais de lesão glomerular em pacientes submetidos à anestisia para cirurgia arterial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Leopoldo Muniz da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106009
Resumo: Estudar a função renal de pacientes arteriopatas submetidos a cirurgia vascular, avaliando a concordância entre as estimativas do ritmo de filtração glomerular (RFG) obtidos pela aferição da creatinina e cistatina C plasmática, verificando se diabetes, hipertensão e função renal pré-operatórias apresentam relação com função tubular no pós-operatório e investigando a possível influência da hemodiluição na avaliação da função renal por meio da cistatina C. Trata-se de estudo de coorte, prospectivo, incluindo 144 pacientes consecutivos submetidos à anestesia para cirurgia arterial e distribuídos em 4 grupos, sendo (GDH), diabéticos e hipertensos, (GD), diabéticos, (GH), hipertensos e (GN), sem hipertensão ou diabetes. Foram obtidos urina para dosagens laboratoriais de creatinina urinária (Ucr) (mmol⁄L), fosfatase alcalina (FA) (U⁄L), -glutamiltransferase ( GT) (U⁄L) e sangue para dosagem de albumina (g/dL), globulina (g/dL) uréia (mg/dL), creatinina (mg/dL), cistatina C (mg/L) e aferida a osmolaridade plasmática (mOsm/L) no pré-operatórios (M1) e após 24 horas do término da cirurgia (M2). As estimativas do RFG foram comparadas pelo método de Bland-Altman. Os limites de concordância entre as equações para estimativa do RFG pela creatinina e cistatina C estudadas foram amplos tanto no pré como no pós-operatório e a diferença entre as médias das equações analisadas aumentou no período pós-operatório. Em 76,39 % dos pacientes analisados houve diminuição dos valores de cistatina C no pós-operatório. Houve correlação moderada entre a variação de cistatina C e a variação da osmolaridade plasmática (r=0,41; p<0,0001). No modelo de regressão linear múltipla somente a variação da osmolaridade plasmática esteve implicada na variação da cistatina C. Houve aumento dos valores de GT, GT/Ucr e FA x GT/Ucr em M2 no grupo GN...