Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lima Filho, José Admirço [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97719
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Resumo: |
A dificuldade na intubação traqueal é causa de mortalidade em anestesiologia e pode estar relacionada à obesidade. Reconhecer o paciente com intubação difícil contribui para o sucesso da abordagem da via aérea, contudo os parâmetros preditores de intubação difícil não estão bem estabelecidos. A classificação de Mallampati, a distância interincisivos, a circunferência do pescoço, a distância tireomentoniana, a conformação da face e a presença da síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) são parâmetros que podem indicar a intubação difícil. O tratamento cirúrgico da obesidade proporciona redução do índice de massa corpórea (IMC), com estabilização deste por volta de dois anos. Assim, o objetivo desta pesquisa foi reavaliar os parâmetros acima descritos com os valores obtidos antes da cirurgia. Cinquenta e um pacientes de ambos os sexos, foram avaliados no período pré-operatório, quanto ao IMC, a classificação de Mallampati, a circunferência do pescoço, a distância interincisivos, a distância tireomentoniana e o grau da SAOS por meio da polissonografia. Após dois anos da cirurgia e redução do IMC para valores inferiores a 35 kg.m-2 os valores preditores de intubação difícil foram reavaliados por outro médico anestesiologista que possuía apenas o conhecimento do IMC prévio. Foram excluídos nove pacientes, uma gestante, dois por não redução do IMC e seis por recusa. Executada reavaliação dos parâmetros supracitados. Para os pacientes que não realizaram nova polissonografia foi aplicada a escala de sonolência de Epiworth. Dos 42 pacientes reavaliados, 17 foram do sexo masculino e os restantes do feminino. Todos apresentaram redução do IMC, da circunferência do pescoço da distância interincisivos e tireomentoniana. Apenas um paciente apresentou redução na escala de Mallampati e somente 4 pacientes realizaram a polissonografia... |