Cistatina C e taxa de filtração glomerular em cirurgia cardíaca com circulação extracopórea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Felicio, Marcello Laneza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99898
Resumo: A lesão renal aguda (LRA) apresenta uma alta incidência em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. O comprometimento da função renal está associado ao aumento de complicações pós-operatórias e diminuição da sobrevida. O sucesso de estratégias de tratamento da LRA depende do diagnóstico e intervenção precoce, assim como o conhecimento dos fatores de risco relacionados. O desenvolvimento da LRA é um processo complexo e multifatorial. A lesão renal oculta, consequente à aterosclerose, ao diabetes e à hipertensão arterial sistêmica, pode ser agravada por diversos fatores relacionados ao pré, intra e pós-operatórios. Imprescindível para realização de grande parte das cirurgias cardíacas, a circulação extracorpórea ainda representa um importante fator de agressão renal. A função renal geralmente é avaliada através da dosagem dos níveis séricos de creatinina. Apesar de ser um método amplamente utilizado, a análise da creatinina apresenta suas limitações, o que motiva a procura de novos métodos de diagnósticos e acompanhamento da LRA. Com isso, novos biomarcadores renais têm sido estudados, como a cistatina C, NGAL (neutrophil gelatinase associated lipocalin), interleucina 18 e KIM-1 (kidney injury molecule-1). O objetivo desta revisão é avaliar a importância da LRA como complicação da cirurgia cárdica, assim como discutir seus fatores de riscos e métodos diagnósticos