Complicações pós-operatórias em cirurgia torácica relacionadas aos índices e testes preditores de risco cirúrgico pré-operatórios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ambrozin, Alexandre Ricardo Pepe [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86296
Resumo: Algumas variáveis propostas para predizer o risco de complicação pósoperatória (CPO) são a altura no teste da escada (TE) e a distância do teste de caminhada de seis minutos (TC6) e acreditamos que o tempo no teste da escada (tTE) também pode ser utilizado para este fim. Além disso, são utilizados a prova de função pulmonar e os índices pré-operatórios. Objetivo: Determinar se os índices de Torrington e Henderson, American Society of Anesthesiologists, Goldman, Detsky e Charlson, a variável VEF1 da espirometria e as variáveis obtidas nos testes de esforço (TC6 e TE) podem ser preditivos das complicações pós-toracotomia e qual deles seria o melhor preditor dessas complicações. Método: Foram avaliados pacientes com indicação de toracotomia para ressecção pulmonar ou não, maiores de 18 anos. As comorbidades foram obtidas e traçados os índices de Comorbidade de Charlson, de risco de Torrington e Henderson, de Goldman, de Detsky e o ASA. A espirometria foi realizada de acordo com a ATS, em espirômetro Medgraphics Pulmonary Function System 1070. O TC6 foi realizado segundo os critérios da ATS e a distância prevista calculada. O TE foi realizado numa escada à sombra, composta por seis lances, num total de 12,16m de altura. O tTE em segundos percorrido na subida da altura total foi obtido e a partir deste a Potência (P) foi calculada utilizando a fórmula clássica. Também foi estimado o VO2 a partir do tTE (VO2 t) e da P (VO2 P). No intra-operatório foram registradas as complicações e o tempo cirúrgico. E no pós-operatório foram registradas as CPOs. Para análise estatística os pacientes foram divididos em grupos sem e com CPO. Foi aplicado o teste de acurácia para obtenção dos valores preditivos para o TC6 e para o tTE, a curva ROC e dessa o ponto de corte. As variáveis foram testadas para uma possível associação com as CPO pelo teste t de...