Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Ramon Cesar Godoy
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Orientador(a): |
Bortoluzzi, Marcelo Carlos
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Banca de defesa: |
Gomes, Ricardo Zanetti,
Jabur, Roberto de Oliveira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3373
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Resumo: |
Esta dissertação objetivou conhecer se a ansiedade pré-operatória em cirurgias de terceiros molares de diferentes graus de dificuldade e extensão pode interferir na percepção da dor, edema e trismo pós-operatório. O estudo se classifica como observacional, prospectivo e exploratório. Os níveis de ansiedade foram obtidos através do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Os níveis de dor e edema foram autoavaliados através de diário contendo escala visual e numérica (0-100). O trismo foi autoavaliado através de uma escala ordinal (descritiva verbal) de seis pontos (0-5). Foram ainda obtidos dados relacionados à dificuldade cirúrgica, pela visão do cirurgião, através de uma escala ordinal (descritiva verbal) de seis pontos (0-5); e dados adicionais relacionados à condição sistêmica, como a Classificação ASA (Sociedade Americana de Anestesiologia) adaptada à odontologia pelo Medical Risk Related History (EMRRH), a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e uma análise de eletrocardiograma de mão (ECG), além de dados do transcirúrgico, como tempo, quantidade de anestésicos etc. Foram explorados dados dos impactos da prescrição sobre as principais variáveis: ansiedade, dor, edema e trismo. Como resultados do estudo, a dor pós-operatória mostrou correlações com os maiores índices de estado de ansiedade (IDATE-Estado). A ansiedade (IDATE – Traço e Estado) não influenciou na percepção de edema e trismo. Quanto ao uso de antibióticos, houve maior prescrição e uso de antibióticos para o grupo que removeu dois ou mais dentes. O uso de antibiótico preveniu maiores índices de trismo até o terceiro dia pós-operatório. Quanto à prescrição de ansiolíticos, estes foram corretamente prescritos para pacientes que apresentaram maiores índices de estado de ansiedade (IDATE-Estado). Quanto maior a dificuldade cirúrgica descrita pelo cirurgião, maior foi a classificação de trismo até o terceiro dia pós-operatório e maior foi a percepção de edema até o sexto dia pós-operatório. O tempo da cirurgia não mostrou associações com a dor pós-operatória, todavia mostrou associações com a percepção de edema e trismo, principalmente até o quinto dia pós-operatório. O ECG de mão foi capaz de detectar um aumento da frequência cardíaca em pacientes pré-cirurgicos, indicando alteração fisiológica relacionada ao estresse ou ansiedade, entretanto esse achado não mostrou associação com os valores do IDATE. Dentro das limitações do estudo foi possível observar que o estado de ansiedade parece interferir na percepção de dor pós-operatória. |