Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Yoshimura, Daniela Sayuri Inoue |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182446
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Resumo: |
O treinamento aeróbio intermitente de alta intensidade, conhecido como HIIT (high-intensity intermittent training) vem ganhando popularidade como um exercício aeróbio mais atrativo, agradável e tempo-eficiente para adquirir benefícios à saúde. Geralmente, o treinamento aeróbio contínuo de intensidade moderada (MICT, moderate-intensity continuous training) é indicado como uma melhor maneira para tratamento da obesidade e diversos estudos têm comparado a eficiência do HIIT com MICT sobre diferentes parâmetros, porém com a limitação de uma eficiente equalização de carga de trabalho, tornando os resultados dúbios. Além disso, ainda não existem evidências de como o HIIT poderia impactar positivamente variáveis imunometabólicas e da função cognitiva que poderiam estar relacionadas às isoformas de BDNF bem como a expressão de proteínas envolvidas na sua clivagem (furina, tPA e MMP- 9) e de seus receptores (p75 e sortilina, por exemplo). Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar o impacto do HIIT sobre a função cognitiva, alterações morfológicas e imunometabólicas sistêmica de jovens com obesidade. Participaram deste estudo 22 homens com obesidade previamente sedentários, alocados de maneira randomizada em grupo HIIT ou MICT, os quais tiveram a carga de trabalho equiparados pelo gasto energético. Foi avaliado a composição corporal, aptidão física, desempenho cognitivo e variáveis imunometabólicas no início e ao término das seis semanas de treinamento (realizado 3x por semana). E relação à composição corporal, houve reduções na gordura corporal total além melhoras na circunferência de cintura e gordura subcutânea que podem ter corroborado com a melhora imunometabólica através de uma menor resistência à insulina e diminuição das concentrações de ácidos graxos livres, além das reduções da pressão arterial sistólica, em ambos os grupos de treinamento. Para o BDNF, nem a isoforma madura (mBDNF)ou proBDNF apresentaram alterações nas concentrações de jejum, porém seis semanas de MICT e HIIT levaram ao aumento das concentrações de mBDNF em resposta à sessão de exercício. Referente aos aspectos moleculares, MICT levou à menor expressão de NFkB ao contrário de HIIT que levou a maior expressão dessa proteína bem como da MMP-9. Além disso, MICT e HIIT aumentou a expressão de sortilina. Como conclusão, seis semanas de HIIT promoveu benefícios na composição corporal, aptidão física, resistência à insulina e função cognitiva em homens com obesidade de forma equivalente ao MICT, porém com efeito tempo-eficiente. |