Avaliação ecocardiográfica em felinos obesos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Cássia Cristina Santiago dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-10092019-144003/
Resumo: A obesidade é a desordem nutricional mais diagnostica em felinos sendo considerada um fator de risco para o desenvolvimento de doenças. Em seres humanos, é bem relatado a associação entre o acúmulo de tecido adiposo e alterações ecocardiográficas sendo as principais a hipertrofia ventricular esquerda, dilatação atrial esquerda, disfunção diastólica e sistólica. Contudo, até o momento poucos estudos correlacionam a condição corporal a alterações ecocardiográficas em gatos. Por conseguinte, o objetivo deste estudo foi avaliar os possíveis impactos da obesidade nos parâmetros ecocardiográficos desta espécie. No estudo foram incluídos 28 gatos clinicamente saudáveis triados de acordo com escore de condição corporal (ECC), sendo incluídos os que apresentavam ECC 5 (normal), 8 e 9(obesos) em escala de 9 pontos. Os animais foram submetidos ao exame físico, avaliação laboratorial, mensuração de pressão arterial sistólica e exame ecocardiográfico. A quantificação de tecido adiposo foi realizada pelo método de diluição de isótopos de deutério. No exame ecocardiográfico foram avaliadas as dimensões da cavidade ventricular esquerda em sístole e diástole, espessura do septo interventricular, da base do septo interventricular e da parede livre do ventrículo esquerdo em diástole, dimensão do átrio esquerda, relação átrio esquerdo/ aorta, função diastólica através da relação E/A, tempo de desaceleração da onda E, tempo de relaxamento isovolumétrico, velocidade de onda E e relação E/E, função sistólica débito cardíaco e frequência cardíaca. Embora os animais obesos tenham apresentando aumento na espessura durante a diástole de base de septo interventricular, septo interventricular e parede livre do ventrículo esquerdo, ainda assim os valores permaneceram dentro dos limites de normalidade estabelecidos na literatura. Conclui-se que a obesidade não resultou em impacto significativo sobre os parâmetros ecocardiográficos estudados.