Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Doro, Mauricio Jose Caires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243219
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Resumo: |
A retomada das relações diplomáticas entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China datam de 1974 em um momento marcado pela abertura diplomática da China para o resto do mundo e uma política externa desenvolvida por Ernesto Geisel e Azeredo da Silveira com pretensões universalistas e com perspectivas opostas ao conflito Leste-Oeste dentro de uma lógica de afirmação do Sul em desenvolvimento em relação ao Norte desenvolvido. Esse foi o momento de aproximação entre os dois países e que se aprofundou posteriormente com o passar do tempo. No século 21, já em uma relação bilateral consolidada, Brasil e China se firmaram como potências emergentes ao lado de Rússia, Índia e África do Sul e, no contexto da política externa Ativa e Altiva, tal relação forneceu novos mecanismos de aprofundamento, notadamente a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação. Diante dessa lógica, já no final do governo Lula da Silva, a República Popular da China se firmou como principal parceiro comercial do Brasil, em um claro sinal de constante aproximação entre os dois países. Tal cenário favoreceu a assinatura de tratados bilaterais e o lançamento da parceria estratégica global. Apesar dessas condições favoráveis, a concentração da pauta de exportação brasileira para o país asiático, assim como a perda de espaço pelo Brasil para a China na região apontam para a necessidade do pragmatismo na análise de tal relacionamento. Tendo isso em mente, o presente projeto de pesquisa busca compreender como a ferrovia bioceânica insere-se nesse contexto: como uma aproximação entre duas potências em desenvolvimento ou um mecanismo de manutenção da pauta agroexportadora do Brasil para a RPC. Para essa análise, enquanto instrumento teórico, a pesquisa se utiliza dos estudos da Economia Política Internacional, notadamente a teoria do poder estrutural de Susan Strange bem como o conceito de geoeconomia para avaliar as condições e os interesses envolvidos nesse projeto. |