Perfil ultrassonográfico e elastossonográfico em cães acometidos por linfadenopatias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Belotta, Alexandra Frey [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154537
Resumo: A literatura veterinária possui escasso conteúdo a respeito do uso da ultrassonografia e elastossonografia para caracterização de lesões em linfonodos de cães. O objetivo do primeiro estudo foi comparar as características ultrassonográficas e elastossonográficas entre 50 linfonodos neoplásicos (LN) e 69 linfonodos não neoplásicos (LNN), em cães, com base no diagnóstico microscópico. A hipótese desse estudo é que seja possível distinguir lesões neoplásicas e não neoplásicas com tais técnicas de imagem. Variáveis quantitativas foram comparadas entre os grupos com teste t de student não pareado e, as variáveis categóricas, com teste U de Mann-Whitney. Linfonodos neoplásicos apresentaram dimensões significativamente maiores, relação entre eixo curto e eixo longo (RECEL) superior, maior frequência na perda da arquitetura interna, distribuição vascular predominante mista, índices de resistividade (IR) e de pulsatilidade (IP) superiores e maior rigidez à distribuição do escore elastográfico, em comparação com LNN. O objetivo do segundo estudo foi descrever as características ultrassonográficas e elastossonográficas de 25 linfonodos caninos parasitados por Leishmania spp. A hipótese desse estudo é que seja possível padronizar linfonodos contendo formas amastigotas de Leishmania spp por meio da ultrassonografia e elastografia. Houve aumento nas dimensões dos linfonodos, com RECEL próximo da normalidade. Observou-se alta prevalência de contornos irregulares, bordas nítidas e ausência de definição de tecido hilar. Alguns linfonodos apresentaram ecogenicidade heterogênea, devido à presença de áreas nodulares ou halo hipoecogênico periférico. A vascularização foi predominantemente hilar e os índices de resistividade e pulsatilidade médios obtidos foram 0,63 (± 0,07) e 1,16 (± 0,27), respectivamente. O escore elastográfico observado com maior frequência foi o 2, referente a tecido de elasticidade intermediária, tendendo a macio. Tais estudos sustentam a hipótese de que o exame ultrassonográfico e o elastográfico permitam a diferenciação entre lesões nodais neoplásicas e não neoplásicas e a caracterização de linfonodos acometidos pelas formas amastigotas de Leishmania spp.