Desempenho agronômico da videira 'BRS ISIS’ sobre diferentes porta-enxertos em clima subtropical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Sánchez, Camilo André Pereira Contreras [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/253607
Resumo: As tradicionais uvas sem sementes, perderam competitividade de mercado nos últimos anos em função da baixa produtividade e alta demanda de mão de obra para o manejo cultural. Com a introdução das uvas sem sementes e as novas variedades nacionais, o leque de opções de produção foi estendido. A cultivar BRS Isis, lançada em 2013 pela EMBRAPA, caracteriza-se como uma uva de mesa sem sementes, atualmente difundida no Vale do São Francisco. Com isso, existe uma carência de estudos relacionados a uvas sem sementes em regiões de condição de clima subtropical, como por exemplo, algumas regiões do Estado de São Paulo. A necessidade de pesquisa, principalmente relacionados a relação entre porta-enxertos e copa, são fundamentais para nortear e incentivar o cultivo das cultivares em regiões produtoras e na expansão agrícola da cultura. Com isso, o objetivo geral do estudo é avaliar e estabelecer a melhor relação entre porta-enxerto e copa, avaliando a cultivar de uva para mesa BRS Isis enxertada nos porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e Paulsen 1103. O experimento avaliou os estádios fenológicos, demanda térmica, evolução da maturação, produção, produtividade, parâmetros físico-químicos, compostos bioativos da cultivar em condição de clima subtropical. No quesito das avaliações fenológicas, as condições climáticas influenciaram mais que os porta-enxertos, sendo o ‘Paulsen 1103’ atribuindo um ciclo mais tardio a BRS Isis, consequentemente a uma maior demanda térmica. Os porta-enxertos IAC 572 e IAC 766 resultaram em maiores produções e características físicas do cacho da BRS Isis, entretanto o ‘Paulsen 1103’ foi o porta-enxerto que acumulou maiores compostos fenólicos.