Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pedon, Nelson Rodrigo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101434
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Resumo: |
O processo de configuração do território nacional, na cidade e no campo, vem sendo cada vez mais influenciado por uma crescente participação das classes populares mobilizadas. Essas mobilizações populares abarcam um grande e variado número de manifestações que tem como objetivo a conquista pelo espaço da vida (do trabalho e da moradia). Em suas agendas, as ocupações figuram como a principal estratégia de materialização de suas demandas e das lutas. As mobilizações sociais que possuem a conquista do território como objeto de luta, e que se inserem no quadro conflituoso da luta de classes no Brasil, são conceitualizados, sob uma perspectiva geográfica, como Movimentos Socioterritoriais. Esta formulação conceitual é resultado de um conjunto de esforços que buscou refletir acerca da produção geográfica sobre movimentos sociais ao longo das últimas quatro décadas. De maneira geral, os geógrafos pouco se interessaram em construir, de forma sistemática e articulada, um campo de análise especialmente geográfico a respeito dos movimentos sociais. Essa tarefa começou a ser realizada somente nos últimos anos por um número reduzido de estudiosos da geografia. A abordagem socioterritorial presente nessa tese resulta, de forma direta, da reunião de propostas formuladas por esses estudos. |