Comprometimento cognitivo e qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal crônica avançada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Queiroz, Camila de Morais Teixeira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98435
Resumo: O presente estudo teve como objetivo estimar a prevalência de comprometimento cognitivo, sintomas depressivos e avaliar a qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal crônica em três formas de tratamento: pré-diálise, diálise peritoneal e hemodiálise; estudou ainda a associação desses desfechos com variáveis sócio-demográficas e clínicas. Este estudo de corte transversal avaliou 182 pacientes (75,2%) dos 242 em tratamento na Unidade de Diálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, em 2008. Destes, 39 realizavam diálise peritoneal, 112 realizavam hemodiálise e 31 estavam em pré-diálise. Os instrumentos utilizados para obtenção dos dados foram: o formulário sócio-demográfico e clínico; o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e o teste de Fluência Verbal (Categoria Animais) para avaliação da função cognitiva; o inventário de depressão de Beck (BDI), para avaliação de sintomas depressivos e o Self-Reporting Questionnaire–20 (SRQ-20) para avaliação de transtorno mental comum e o The Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) para avaliação da qualidade de vida (QV). Verificou-se que 55.0% dos indivíduos estudados eram homens e a idade média era de 57,5 anos. Diabetes foi a doença de base predominante (32,5%) e o tempo médio de tratamento era de 36 meses. A prevalência de comprometimento cognitivo foi de 56,6%. Cerca da metade dos pacientes (44,9%) apresentava sintomas depressivos e 44.0% Transtorno Mental Comum. A partir do resultado da análise univariada, que estimou a associação dos casos de comprometimento cognitivo com variáveis sócio-demográficas e clínicas, elaborou-se o modelo de regressão logística (stepwise forward). Constatou-se que os prováveis fatores de risco, após se ajustar para idade, sexo e renda, foram: apresentar baixa escolaridade...