O cuidador do idoso com insuficiência renal crônica em diálise peritoneal ambulatorial contínua

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ribeiro, Daniele Favaro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-09102008-145553/
Resumo: O idoso com insuficiência renal crônica terminal (IRCT) em tratamento de Diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) requer maior atenção da família frente às dificuldades decorrentes. Assim, este estudo tem como objetivos: caracterizar os idosos com diagnóstico de IRCT em tratamento de DPAC, atendidos em uma Unidade Nefrológica de um Hospital Escola do interior paulista, bem como seus respectivos cuidadores familiares, e descrever o processo de cuidar desses idosos. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo em que se utilizou como técnica de coleta de dados a história oral temática. Foi adotada a análise temática dos dados segundo Minayo. Participaram do estudo nove cuidadores familiares de idosos com IRCT em tratamento de DPAC. A coleta de dados foi realizada no domicílio dos cuidadores, no período de agosto de 2007 a janeiro de 2008. Quanto à caracterização dos idosos, 55,6% eram homens; média de idade de 70 anos; 88,9% eram casados; 88,9% aposentados e 55,6% recebiam 1 salário mínimo (SM); o tempo em que permaneceram recebendo cuidados foi em média 2,4 anos e todos eram dependentes de outra pessoa para realizar a troca de bolsa de diálise. Em relação aos cuidadores, 88,9% eram mulheres, 77,8% casados, com média de idade de 41,5 anos. Em relação à renda, 66,7% recebiam entre 2 a 4 SM e 22,2% 1 SM e o tempo dedicado ao cuidado representou 8horas/dia. A análise dos dados revelou quatro categorias: O impacto da IRCT e do tratamento para o idoso e o cuidador; O processo de cuidar do idoso com IRCT em DPAC no domicílio; Reações do cuidador frente à experiência de cuidar do idoso com IRCT no domicílio e Sistemas de suportes e recursos para o cuidado do idoso no domicílio. O estudo revelou a necessidade de atuar junto à família, na tentativa de auxiliar o cuidador a desenvolver conhecimentos e habilidades para lidar com a demanda de cuidados que o idoso com IRCT exige, principalmente em relação à DPAC.