Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Ramon Souza Capelle [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91768
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo defender a hipótese (H1) de que o conhecimento sensorial manifesta um aspecto complementar interno/externo. Apoiados no realismo ontológico - tal como desenvolvido por Peirce (1958) e Aristóteles (1981) - e no realismo informacional - tal como proposto por Stonier (1997) e Schaeffer (2001) -, caracterizamos a face interna do conhecimento sensorial como uma apresentação mental dos perceptos. No contexto da apresentação mental, sustentamos que os perceptos afetam a consciência sensorial de acordo com a sua (do percepto) matriz informacional de qualidades sensíveis. Apoiados na abordagem ecológica ao conhecimento sensorial, tal como desenvolvida por Gibson (1986) e Gonzalez (2005), caracterizamos a face externa do conhecimento sensorial como uma relação estabelecida entre o percebedor e as oportunidades de ação - informação ecológica - inscritas em seu ambiente. Defendemos, também, a hipótese (H2) de que a informação ecológica pode estar (1) dobrada (enquanto uma affordance) no ambiente e (2) desdobrada (incorporada) na percepção-ação dos agentes. Por fim, concluímos que a ação é o elemento central por trás da unidade ontológica, complementar, agente/ambiente. |