Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Afonso Mancuso de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97428
|
Resumo: |
O debate em torno da motivação para a aprendizagem remonta às críticas da Escola Nova à Escola Tradicional. Para a primeira, a educação deveria ser funcional, o que equivale a dizer que deve ser fundada nas necessidades dos alunos. O processo pedagógico verdadeiro é o que toma como ponto de partida, eixo e referência central, as necessidades espontâneas dos aprendizes. O ensino torna-se não-diretivo, pois a escola exime-se dessa função. A instrução dos alunos é orientada por eles mesmos, de acordo com suas inclinações e interesses pessoais. Os escolares não devem mais aprender, mas “aprender a aprender”. A Pedagogia Histórico-Crítica revela o que está escondido detrás dessa aparente democratização do ensino. Os métodos escolanovistas questionavam a própria validade do ato de ensinar. Contribuindo assim, para o rebaixamento da qualidade do ensino. A Pedagogia de orientação marxista retoma a transmissãoassimilação dos conhecimentos clássicos como centro do processo pedagógico. A questão é que isso não implica na renúncia à motivação para a aprendizagem. Ao contrário, ela é considerada um elemento importante do processo pedagógico. Trazemos contribuições da Psicologia Histórico-Cultural nesse sentido, para demonstrar como a motivação se desenvolve ao longo da ontogênese. Partindo da teoria da atividade de A. N. Leontiev, vemos que os motivos para qualquer atividade humana são edificados socialmente. A força motora de seu desenvolvimento encontra-se nas relações sociais do indivíduo, isto é, a chave para a compreensão da motivação (o aparecimento dos motivos) é a natureza social do psiquismo. Isso significa que os motivos para aprender, bem como todo e qualquer motivo, não são dados invariáveis da vida individual, mas dependem em grande medida da qualidade das relações sociais e dos processos educativos vividos ao largo... |