O espraiamento da nasalização do português do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pontes, Lucas de Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115625
Resumo: O espraiamento da nasalização é observado desde a primeira gramática da língua portuguesa (FERNÃO DE OLIVEIRA, 1536) e por ortógrafos (MADUREIRA FEIJÓ, 1734; GONÇALVES VIANA, 1892). O espraiamento nasal é um processo de assimilação que ocorre quando a nasalização da consoante se estende sobre um segmento vocálico adjacente. O espraiamento da nasalização também pode ocorrer em diferentes contextos com um processo de assimilação. A presente dissertação faz uma revisão geral dos trabalhos de fonética e fonologia que fazem referência a qualquer tipo de fenômeno de espraiamento nasal. O corpus analisado acusticamente é um conjunto de palavras produzidas por um falante nativo do dialeto paulista. Através da análise acústica, estudou-se a estrutura dos formantes dos segmentos com nasalização e dos segmentos orais que podem ser nasalizadas em um processo de espraiamento nasal. Dadas as dificuldades de definição dos formantes nasais com programa Praat, foram usadas diferentes técnicas para conseguir um resultado melhor. Essa questão é discutida na presente dissertação. A dissertação contribui para uma melhor compreensão do espraiamento nasal e de como descrever formantes nasais. Ela também apresenta uma análise dos dados da língua portuguesa do Brasil, com especial referência ao dialeto paulista