Popular sensacionalista: as estratégias discursivas do Jornal Agora São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Mussio, Simone Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89490
Resumo: Este trabalho tem como objetivo detectar as marcas discursivas verbais e não verbais presentes nas notícias de capa do jornal Agora São Paulo, observando as estratégias utilizadas por esse veículo para atrair de modo mais eficaz seu público leitor, de modo a caracterizar o periódico como pertencente ao jornalismo popular, que detém traços sensacionalistas. Como subsídio indispensável para o exame minucioso das notícias, fazemos uso da Análise do Discurso e dos dispositivos teóricos fornecidos pela Teoria do Jornalismo (ou da Notícia), verificando, a partir dos elementos que as constituem, as técnicas empregadas pelo referido jornal. Apontamos que características populares/sensacionalistas podem ser verificadas através do seu conteúdo, ao retratar notícias relacionadas aos interesses de seus leitores. Com uma linguagem clara e simples, as manchetes produzidas, geralmente, versam sobre assuntos com caráter econômico-social, já os títulos procuram fazer referência a temáticas que visam ao entretenimento. Além disso, a dinamicidade apresentada pelo seu logotipo na primeira página, a presença da tarja vermelha na palavra mais importante da manchete, o uso de fontes grossas e avantajadas na intitulação das notícias faz com que o caracterizemos como um periódico popular. Dessa maneira, pode-se comprovar que ao mesmo tempo em que usa determinadas estratégias sensacionalistas para se promover como popular, não necessariamente recorre a temas sexuais, sanguinolentos ou ficcionais para se posicionar como tal