Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Gabriel Alexandre [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257502
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Resumo: |
Esta Tese tem como foco a análise das transformações espaciais que configuram as estratégias de financeirização nas empresas de sociedade de economia mista de administração pública, na particularidade da Companhia Estadual de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A pesquisa partiu de seu objetivo geral em analisar os arranjos espaciais da Sabesp e a utilização de mecanismos financeiros que influem nas transformações de sua gestão econômica e de seus desdobramentos para a hegemonia e controle das rendas e recursos hídricos no Estado de São Paulo frente aos rebatimentos conflitivos. O fio condutor das análises direciona para a compreensão dos conflitos e das disputas pelos recursos hídricos das cidades, capitaneados pela Sabesp, produzidos a partir de uma lógica espacial expansiva de hegemonia sobre as rendas tarifárias dos municípios e dos volumes de água; e dos mecanismos financeiros contidos na gestão da empresa, cujos fins são para negócios rentáveis e, em detrimento do bem público. Para tanto, recorreu-se aos dados financeiros presentes no Sistema Nacional de Informação do Saneamento (SNIS) com atualização de 2022. Outras fontes importantes foram os relatórios financeiros e os Demonstrativos de Resultados do Exercício (DRE) da Sabesp (2007, 2014, 2017 e 2021), bem como das oitos empresa estaduais com maior expressão no país, de modo que se possa identificar por meio dos dados financeiros uma interpretação relacional escalar do saneamento. De posse destes dados, desvelamos as expressões de rendas monopolistas (constituição das tarifas, price cap) e absolutas (dividendos e debêntures). Outra análise sobre os desdobramentos, evidencia que, entre o ano de 2023 e início de 2024, a escala estadual e sua aliança com o capital financeiro, em seus anseios de controle e organização do espaço a partir de um arranjo espacial jurídico-político, reflete as movimentações e conflitos por meio da Unidades Regionais de Serviços de Água Potável e Esgotamento Sanitário (URAE), sobretudo diante da investigação da estratégia espacial entre estado e setores financeiros apropriados da Sabesp. |