Quem somos nós?: apropriações e representações sobre a(s) identidade(s) brasileira(s) em livros didáticos de História (1971-2011)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Moreno, Jean Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103146
Resumo: Tomando os livros didáticos da disciplina de História, destinados à segunda fase do Ensino Fundamental, como objeto de estudo, o presente trabalho analisa as relações entre a produção didática e a circulação de modelos identitários, entendendo o manual didático como meio de comunicação e o autor (ou a autoria) como mediador cultural. Com tal intuito, procura-se construir um arcabouço metodológico, buscando conjuntamente analisar facetas do código disciplinar da História, a materialidade e as condições de produção dos livros didáticos, compreendidos como objetos culturais. Nesse sentido, propõe-se, por um lado, perceber os livros didáticos de História dentro da escolarização e da cultura impressa, sem esquecer o campo de forças que lhes dá sustentação em cada contexto. Concomitantemente, na análise de conteúdo, atenta-se aos aspectos específicos do ensino escolar de História, dentre os quais estão questões de identidade, linguagem, afetividade, desenvolvimento moral, cognição e horizonte de expectativas. O trabalho investiga três períodos da produção didática nacional: ‘1971-1979’, ‘1985-1992’ e ‘2005-2011’. Entendendo a questão da construção de identidades como um problema de longa duração para as sociedades modernas, cuja discussão retornou, ainda com maior intensidade, à ordem do dia nos finais do século XX e na primeira década do século XXI, analisa-se a construção discursiva da(s) identidade(s) brasileira(s), como um espelho no qual se projeta uma possível unidade orgânica. Centra-se a análise dos livros de História nas representações sobre a colonização da América Portuguesa, entendendo-se que dali emergem representações fundadoras, que, por sua constante reiteração, acabam tendo um peso maior, instalando-se com certa profundidade no imaginário social. Estas narrativas...