Concepção de professores de sala regular sobre ensino para alunos com deficiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mello, Graziele Perpétua Fernandes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181602
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar as concepções subjacentes de professores de ensino regular sobre os caminhos escolhidos para o ensino de alunos com deficiência. Participaram da pesquisa cinco professores da Rede Municipal de Ensino, de uma cidade do interior paulista, alocados em uma escola que possui sala de recursos. Como critério de inclusão, os professores deviam ministrar aulas em salas com alunos com laudo e caracterizados no sistema de alunos como deficientes, que recebem atendimento pedagógico especializado na Sala de Recursos Multifuncional. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada e o caderno de conteúdo para melhor organização dos dados e coletas nas próximas sessões. O caderno de conteúdo é composto por toda a entrevista transcrita, com o conteúdo organizado em colunas, de forma que na primeira coluna estejam as informações mais relevantes para a pesquisa, e nas próximas colunas, a ordem de relevância vá decrescendo. A análise de conteúdo foi o referencial teórico para tratamentos dos dados. Prosseguimos com a leitura prévia de uma entrevista, para nos apropriarmos das primeiras informações. A partir desse ponto, fizemos uma leitura pormenorizada de cada resposta, e havendo concordância entre a pesquisadora e outros dois juízes de que identificaram uma concepção, a nomearam e continuaram a leitura do próximo trecho. Ao término da leitura, identificamos 20 categorias nas falas dos professores: 1) Concepção de Atenuar a deficiência; 2) Concepção de Incapacidade; 3) Concepção de Ensino único; 4) Concepção do Papel do cuidador; 5) Concepção de Capacidade; 6) Concepção de Dificuldade para lidar com todos os alunos; 7) Concepção de Formação continuada; 8) Concepção de Práticas diferenciadas; 9) Concepção de Ganho secundário da deficiência; 10) Concepção de Transferência de responsabilidade; 11) Concepção de Ritmo; 12) Concepção de Falta de formação para trabalhar com aluno com deficiência; 13) Concepção de Adequação postural, mobiliário e Arranjo ambiental; 14) Concepção do Aluno com deficiência enquanto sujeito; 15) Concepção de Necessidade de registro; 16) Concepção de Preparo de materiais de ensino por outros; 17) Concepção de Planejamento; 18) Concepção de Nível de dificuldade; 19) Concepção sobre o Quadro clínico da deficiência do aluno; 20) Concepção de Interação em sala de aula. Concluímos que o professor e a escola ainda precisam trilhar um longo caminho, como o objetivo de conhecer seu aluno e aprimorar sua prática.