Investigando a concepção de frações de alunos nas séries finais do ensino fundamental e do ensino médio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: SILVA, Adegundes Maciel da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Educação
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5784
Resumo: O estudo das frações tem se tornado, ao longo dos anos, tema de discussões por grande parte dos educadores matemáticos. Resultados publicados pelo Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE) se mostram pouco animadores em relação ao ensino deste tópico, seja no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio. O ensino das frações só inicia na 3ª série e algumas literaturas já defendem que esta prática seja bem antes – a partir do 1º ano escolar. Diante deste quadro, podemos perceber a complexidade que existe e o tempo necessário para que o aluno apreenda os conceitos de fração. Com o objetivo de identificar a concepção de frações e de equivalência de frações de alunos nas séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, foi realizado um teste diagnóstico com 630 alunos de escolas, uma da Rede Municipal do Recife e outra da Rede Estadual de Pernambuco. Este instrumento foi composto de dez questões, que foram tabuladas e graficamente analisadas, envolvendo frações como: parte-todo, quociente e operador, a influência de figuras nas questões, quantidades discretas e contínuas, além de equivalência das frações. Os resultados revelam que os melhores desempenhos estiveram nas séries centrais (6ª e 7ª séries) e a partir do 2º ano do Ensino Médio. Várias concepções foram encontradas, como, por exemplo: entre duas frações, quanto maiores os seus termos correspondentes, maior será a fração; quanto maior o denominador, menor será a fração, em qualquer circunstância; a equivalência de frações está estritamente associada à igualdade entre seus termos correspondentes; para determinar a fração correspondente numa figura de partes pintadas, não importa se as partes que foram divididas sejam iguais; a concepção de metade em figuras pintadas está condicionada à contigüidade dessas partes e a não importância da eqüidade entre as partes pintadas e não-pintadas; e puderam expressar o quanto a influência dos números naturais cria barreiras na aprendizagem das frações; o bom desempenho nas equivalências das frações só acontece a partir da 7ª série e de forma crescente com a escolaridade; a presença de figuras nas questões como de quantidades contínuas promoveu aumento de rendimento na maioria dos itens do instrumento.