Gênero, negritude e memória em Fe en disfraz (2009), de Mayra Santos-Febres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Batista, Nayara Cristina Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192057
Resumo: Este trabalho analisa o romance Fe en disfraz (2009), de Mayra Santos Febres, o qual apresenta uma narrativa híbrida, que elabora um processo de rememoração de um passado doloroso, que denuncia tanto as relações de dominação e submissão entre homens brancos e mulheres afrodescendentes, como a reprodução destas dinâmicas nas sociedades pós-coloniais. Além disso, investigam-se as questões relativas à construção identitária da mulher negra, versando sobre as teorias que estudam gênero e negritude, a construção histórica sobre as mulheres negras e a criação de imagens estereotipadas oriundas do período escravocrata. Através da análise do romance, pode-se observar como as concepções estereotipadas sobre as identidades das mulheres negras foram moldadas no período escravocrata, assim como tais estereótipos tornam-se objeto de desconstrução por meio da constituição da personagem Fe Verdejo. Finalmente, analisamos como a suspensão temporal em partes do romance apresenta uma temporalidade distinta e mítica.