Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Neiva Maria Graziadei |
Orientador(a): |
Bernd, Zilá |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132717
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Resumo: |
Esta tese aborda o exílio e a memória em quatro obras da literatura hispano-americana: Andamios (1997) e Geografías (2000), do uruguaio Mario Benedetti; En cualquier lugar (1984) e Conversación al sur (1981), da argentina Marta Traba. Procurou-se investigar a narrativa dos rastros nessas obras baseadas na memória, na tentativa de impedir o apagamento dos vestígios por parte dos regimes autoritários do Uruguai e da Argentina. Fronteiras da memória, o exílio de cada um: a narrativa dos rastros em Mario Benedetti e Marta Traba se configura como um estudo comparatista, de caráter interdisciplinar, no qual se levam em conta os referenciais teóricos sobre o exílio, a memória, a História e os Estudos Culturais. Presume-se que Benedetti se vale do exílio e dos vestígios da memória para, a partir do passado, construir o futuro. Contudo, as obras de Traba, apesar de também ambientar suas narrativas no exílio, não expressam uma progressão do vivido. Nesse caso, o exílio e o passado permanecem circunscritos a uma memória fraturada, entendida como rastros. Objetiva-se flagrar os rastros de uma memória involuntária nas personagens dos dois autores. O exílio age como o desencadeador da memória involuntária, composta por imagens de um tempo passado cujas lembranças são idealizadas pela perspectiva do distanciamento. Busca-se investigar o limite da relação entre literatura, memória e história nas narrativas analisadas. A hipótese é a de que a literatura expõe o não dito de um período ditatorial, o qual se revela ao longo das obras. |