Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vitor Pereira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243283
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Resumo: |
Durante a pandemia da COVID-19 foram adotadas medidas de prevenção para evitar a propagação do vírus SARS-CoV-2, entre elas as restrições de mobilidade que ocasionaram o isolamento social. Estudos apontaram, para algumas localidades, uma relativa melhora na qualidade do ar durante o isolamento social devido a menor quantidade de poluentes liberados pelas indústrias e pela diminuição da circulação de veículos nas ruas das cidades nesse período. Nesse estudo avaliou-se a qualidade do ar das cidades de Bauru, Jaú e Marília, localizadas no interior do Estado de São Paulo. Foram coletados dados das estações de monitoramento da qualidade do ar da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), instaladas nas referidas cidades, durante o período de maior isolamento social, de 24 de março a 24 de abril de 2020, e para o mesmo período dos anos de 2018, 2019, 2021 e 2022, a fim de avaliar se houve redução dos poluentes durante o isolamento social em comparação com os anos descritos acima. Foram obtidas as concentrações dos seguintes gases: material particulado (MP10), dióxido de nitrogênio (NO2) e ozônio (O3). Foram analisadas ainda as variáveis meteorológicas vento e precipitação, pois ambos ajudam na dispersão dos poluentes. Observou-se reduções nas concentrações de material particulado e de dióxido de nitrogênio durante o ano de 2020, comparado ao mesmo período dos outros anos, influenciado pelo isolamento social. O poluente ozônio não apresentou redução para a maioria dos períodos em que foi comparado. Foi verificado através do teste de hipóteses t-student que alguns valores obtidos das diferenças entre as médias de cada ano dos poluentes em relação ao ano de 2020 foram significantes estatísticamente, outros não. Constatou-se que os índices de qualidade do ar mantiveram-se na classificação boa/moderada, e que, de acordo com a legislação estadual vigente, os padrões de qualidade do ar não foram ultrapassados nestas cidades durante o período analisado. |