Comparação de técnicas no diagnóstico da infecção leptospírica em ovinos e implicações na saúde pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Fornazari, Felipe [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98317
Resumo: A leptospirose é uma enfermidade infecto-contagiosa, de caráter zoonótico, que possui grande importância mundial. É causada por diversas espécies de bactérias patogênicas do gênero Leptospira, ocorrendo com maior frequência em regiões tropicais com condições sanitárias precárias. A infecção ocorre pelo contato direto ou indireto com a urina de animais infectados, e pode variar de assintomática até quadros clínicos graves que causam a morte. A leptospirose em ovinos é responsável por queda na produção animal, e por riscos para a saúde pública. O desenvolvimento de técnicas de diagnóstico permite identificar animais doentes, auxiliando no tratamento precoce, controle de reservatórios, e na prevenção da enfermidade. O presente estudo teve como objetivo principal comparar diferentes técnicas de diagnóstico na leptospirose em ovinos. Amostras de rim, fígado e sangue foram coletadas de 465 animais provenientes de um abatedouro. O soro foi submetido à Soroaglutinação Microscópica (SAM), e as amostras de rim e fígado dos animais soropositivos foram individualmente analisadas por quatro técnicas: cultivo bacteriano, técnica de Warthin Starry (WS), PCR convencional (PCR) e PCR quantitativa (qPCR). Amostras teciduais de 15 ovinos soronegativos, escolhidos aleatoriamente, foram utilizadas como controles negativos. No exame sorológico 21 animais foram positivos (4,5%) para os sorovares Hardjo (n=12), Hebdomadis (n=5), Sentot (n=2), Wolfii (n=1) e Shermani (n=1). Os títulos apresentados foram 100 (n=10), 200 (n=2), 400 (n=6) e 1600 (n=3). No cultivo bacteriano nenhum animal apresentou resultado positivo; na técnica de WS quatro animais foram positivos em amostras de rim, e nenhum de fígado; na PCR seis animais foram positivos em amostras de rim, e nenhum de fígado; e na qPCR 11 animais foram positivos, 8 em amostras...