Precarização do trabalho e jovem trabalhador eletricitário: o caso da Companhia Paranaense de Energia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, César Alexandre dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181360
Resumo: A presente tese teve como objetivo analisar os principais aspectos sociometabólicos que influenciaram na determinação do perfil do jovem trabalhador eletricitário da Companhia Paranaense de Energia. Analisamos como a “nova” morfologia do capitalismo, resultado da recente globalização, reorientou ideologicamente os governos e a sociedade da maioria dos países. Isso levou à constituição de um “novo” metabolismo no ambiente de trabalho, gerando “novas” dimensões e formas de precarização para os trabalhadores. A dinâmica capitalista neoliberal intensificou a manipulação social, impondo culturalmente um comportamento consumista, individualista e competitivo para as novas gerações. Procuramos demonstrar como o incremento tecnológico e o método de gestão toyotista implementado pela empresa a partir do final da década de 1990 alinharam-se com o ideário neoliberal e influenciaram decisivamente na constituição do perfil dos “novos” trabalhadores que se caracterizam principalmente pela competitividade, individualidade, flexibilidade, polivalência, empreendedorismo e proatividade. Além disso, a reestruturação produtiva da empresa impactou negativamente a subjetividade desses novos trabalhadores, precarizando ainda mais suas existencialidades, levando-os a experimentar o estresse, a desesperança, o estranhamento e, por vezes, até o adoecimento físico e/ou psicossocial.