Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lemes, Aline Rafaela Portílio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134367
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Resumo: |
No Brasil do século XIX, ao processo de emancipação política seguiu-se um processo de construção de uma memória nacional particular, visando legitimar o novo regime que se estabeleceu. O palco onde se desenvolverão essas questões será a literatura que, por meio do romantismo, seria capaz de expressar a especificidade do Brasil enquanto nação. O índio, associado à natureza, aparece então como um dos principais motivos literários, já que era visto como elemento capaz de expressar a especificidade brasileira. Nesse processo, política e literatura se unem de forma indissociável. Pensando a coerência interna da obra de José de Alencar, nossa proposta é analisar a maneira pela qual ele constrói seus conceitos de literatura e de nacionalidade e de que maneira esses conceitos articulam questões culturais e questões de poder, tendo como base a representação que o autor constrói a respeito do índio em dois romances: O Guarani (1857) e Iracema (1865). |