Construindo histórias de leitura: a leitura dialógica enquanto elemento de articulação no interior de uma "biblioteca vivida"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferreira, Eliane Aparecida Galvão Ribeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94050
Resumo: O trabalho é resultado de uma pesquisa, desenvolvida durante três anos, direcionada para o ensino de literatura e para a formação do leitor no âmbito escolar. Como objetivo geral, buscouse refletir sobre como se forma o leitor e como vão se articulando escolhas e preferências por determinados autores e determinadas obras. A partir do desenvolvimento dessa pesquisa, pôde-se realizar um levantamento do repertório de obras lidas, no período de 1998 a 2000, por alunos de 5ª, 6ª e 7ª séries, em três modalidades de leitura – opcional, proposta pela professora, e opcional entre uma série de obra(s) de autor(es) indicado(s) pela professora –, bem como diagnosticar quais são as consideradas por eles como atraentes. Entre as consideradas mais atraentes, analisou-se nesta tese a obra Harry Potter e a pedra filosofal, de J. K. Rowling, que obteve o maior índice de aceitação entre as obras pertencentes à modalidade de leitura proposta pela professora. A análise, pautada pela estética da recepção, objetivou detectar o horizonte de expectativa dos alunos, por meio da recepção da obra. Concomitante às obras eleitas pelos alunos, desenvolveu-se um trabalho embasado nos princípios construtivistas, voltado para a leitura de textos diversos de diferentes autores, com o objetivo de lhes possibilitar a ampliação de seu horizonte de expectativa. Para tanto, trabalhou-se com o conceito de leitor estético, privilegiando, como metodologia de leitura, o ato de ler como exercício de comparações artísticas e culturais que o texto carrega.